sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Leitura do mês


O Menestrel
( Shakespeare ).

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e que presente não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdeá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
descobre que se levar anos para construir confiança e apenas segundos para destui-lá...
E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprender que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprender que não temos de mudar de amigos se compreender que os amigos mudam...
Perceber que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa... por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com a palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprender que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós mesmo. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprender que não importa onde já chegou, mas para onde está indo... mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.
aprender que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão... e que ser flexível não significa se fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelos menos, dois lados. Aprender que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprender que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprender que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprender com elas do que com quantos aniversário você celebrou.
aprender que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagem...
Poucas coisas são tão humilhante e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprender que quando esta está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprender que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém...
Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Aprender que com a mesma severidade com que julgar, você será em algum momento condenado.
Aprender que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprender que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

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